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Foto do escritorEmerson Moreno

a palavra do profissional

Atualizado: 9 de abr. de 2021

Enfermeiro Lucas Meira traz um pouco de seu conhecimento sobre a vacina Influenza 2020.



A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e também pode causar pandemias.


A infecção pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção (crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).


A transmissão ocorre principalmente pelo contato com partículas eliminadas por pessoas infectadas ou mãos e objetos contaminados por secreções. É elevada em ambiente domiciliar, creches, escolas e em ambientes fechados ou semi-fechados, dependendo não apenas da infectividade das cepas, mas também do número e intensidade dos contatos entre pessoas de diferentes faixas etárias.


O Enfermeiro, Lucas Meira, que atua com vacinação há 16 anos, afirma que a melhor prevenção contra a Influenza é a vacina.


A Vacina utilizada pelo Ministério da Saúde é a influenza trivalente (Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B).


Muitas pessoas relatam que após tomar a vacina ficam doentes, mas por ser uma vacina inativada não há possibilidade de causar doença, afirma Lucas.


A Campanha Nacional de Vacinação está contemplando, neste ano, Crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), Trabalhador de Saúde, Gestantes, Puérperas, Professores, Povos indígenas, Indivíduos de 55 anos a 59 anos de idade, Indivíduos de 60 anos ou mais de idade, População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, Força de segurança e salvamento, Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais conforme categoria de risco clínico que o Ministério da Saúde define como Doença respiratória crônica, Doença cardíaca crônica, Doença renal crônica, Doença hepática crônica, Diabetes, imunossupressão, Obesos, Transplantados, Portadores de trissomias.


Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS devem se dirigir aos postos que estão cadastrados para receberem a vacina. Caso no local onde são atendidos regularmente não tenha um posto de vacinação, devem buscar a prescrição médica na próxima consulta que estiver agendada, visando garantir esse documento com antecedência, para evitar filas no período da vacinação.


Pacientes que são atendidos na rede privada ou conveniada, também devem buscar a prescrição médica com antecedência, junto ao seu médico assistente, devendo apresentá-la nos postos de vacinação durante a realização da campanha.


O objetivo da campanha de vacinação é de reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população alvo para a vacinação.


A vacinação iniciou no dia 23 de março e seu final previsto para 22 de maio de 2020.


Fonte: Informe técnico 22ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza


Enfermeiro Lucas Meira

COREN-BA 138618

Formado pela Universidade de Marilia - SP, 2004.

Especialista em Auditoria de Sistemas de Saude / Estácio de Sá

Especialista em Gestão em Saúde / Fiocruz

Professor Universitário

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